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Denúncia aponta influencer que ostenta luxo cadastrada em programa de ministério na reforma agrária no Nortão

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Uma denúncia encaminhada à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Ministério Público Federal (MPF) aponta que a influencer mato-grossense Michelle Zavodini, conhecida por ostentar uma rotina de festas, luxo e viagens, estaria cadastrada como beneficiária da reforma agrária. O caso foi revelado pela Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Planalto (Assoplan) e divulgado pela ONG Repórter Brasil e divulgada hoje pelo portal UOL.

Segundo a publicação, o nome de Michelle aparece oficialmente como beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária, vinculada ao Projeto de Assentamento Tapurah/Itanhangá, a cerca de 150 quilômetros de Sinop). A denúncia aponta que Michelle não atenderia aos critérios socioeconômicos para ser beneficiária da reforma agrária e receber um lote no assentamento.

A denúncia foi revelada pela Assoplan, entidade que representa 70 famílias sem terra da região, acampadas há mais de dez anos à espera de um lote.

À ONG, o Incra informou que a influencer está com o cadastro bloqueado pela autarquia e que pode ser excluídos da relação. Segundo o órgão, nem Michelle, nem um fazendeiro e uma servidora pública, também citados na denúncia, chegaram a receber os benefícios destinados aos clientes da reforma agrária, como linhas especiais de financiamento. O Incra diz ainda que o contrato de concessão de uso da terra também não foi emitido. Segundo a Repórter Brasil, no entanto, os lotes seguem vinculados aos três e não podem ser distribuídos a outros beneficiários.

O Projeto de Assentamento Tapurah/Itanhangá foi criado em 1995 para beneficiar mais de mil famílias em uma área de 115 mil hectares. Segundo o MPF e a Polícia Federal, mais de mil lotes foram transferidos para cerca de 80 grupos familiares ou fazendeiros, em processos que teriam envolvido ameaças, contratos irregulares e uso de laranjas. No ano ado, uma decisão de primeira instância da Justiça Federal determinou que a União retomasse 170 lotes dentro do assentamento.

Outro lado

A Repórter Brasil informou que procurou Michelle e a questionou sobre a inclusão de seu nome no cadastro do Incra como beneficiária da reforma agrária. “Não estou sabendo da denúncia e, por este motivo, não tenho nada a declarar”, afirmou.

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