Gilberto Rodrigues dos Anjos vai a júri popular no dia 7 de agosto, a partir das 8h30, pelos assassinatos de Cleci Calvi Cardoso, 45 anos, e as filhas dela, Miliane Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, ocorridos em novembro de 2023. A informação foi confirmada ao Só Notícias pelo promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino.
Atualmente, ele está detido na Penitenciaria Central do Estado. Além da qualificadora de feminicídio, por terem sido os crimes praticados com menosprezo e discriminação à condição de mulher, o Ministério Público entendeu que os quatro homicídios também foram cometidos de forma cruel, com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, para assegurar a execução e garantir a impunidade de outro crime, e dois crimes, contra menor de 14 anos. O MP também imputou uma causa de aumento de pena, pois os crimes foram praticados na presença física de ascendente e descendente das vítimas.
Gilberto Rodrigues foi preso em flagrante na mesma manhã em que foram encontrados os corpos das vítimas. Ele trabalhava em uma obra próxima à residência da família e observou as vítimas antes de cometer os crimes. Ele invadiu a casa na sexta-feira à noite, 24 de novembro, e quando foi confrontado pela mãe, que tentou defender a família, matou Cleci e depois as três filhas dela, cometendo em seguida o estupro contra três das quatro vítimas. Com o criminoso, a Polícia Civil encontrou uma peça íntima de uma das vítimas.
No mês ado, Gilberto foi condenado a 17 anos pelo homicídio do jornalista Osni Mendes Araújo. O crime ocorreu em 2013 em Mineiros, na região sudoeste de Goiás. Outra recente condenação do réu foi em março deste ano. Gilberto sofreu uma condenação de 22 anos por crimes cometidos contra outra mulher dois meses antes da chacina. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Lucas do Rio Verde.
O crime ocorreu em setembro de 2023, em Lucas do Rio Verde, dois meses antes da chacina em Sorriso. Na ocasião, invadiu a casa de uma mulher e a estuprou mediante violência e grave ameaça. Em seguida, tentou matá-la para evitar que fosse denunciado, mas a vítima reagiu e conseguiu impedir o assassinato. A mãe da vítima foi agredida com socos no rosto ao tentar socorrer a filha. Após os gritos por ajuda, Gilberto fugiu do local.
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