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Operação cumpre 10 ordens judiciais contra suspeitos por tráfico de drogas em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, hoje, a segunda fase da Operação Karkinos, para cumprimento de 10 mandados para desarticular um esquema estruturado de distribuição de drogas com atuação de integrantes ligados à facção criminosa, em Campos de Júlio.

Os dez mandados de busca e apreensão foram decretados pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres, com base nos desdobramentos das investigações conduzidas pela Delegacia de Campos de Júlio. As ordens de busca e apreensão domiciliar foram cumpridas nos municípios de Campo de Júlio, Campo Novo dos Parecis e Cuiabá.

Essa segunda fase da operação resultou na prisão de duas pessoas em flagrante por tráfico de drogas e vínculo com a facção. Também foram apreendidos entorpecentes, balanças de precisão, celulares e anotações relativas à contabilidade do tráfico. Na residência de uma das companheiras de membros da facção criminosa, foram localizadas drogas ilícitas, confirmando sua participação ativa na atividade delituosa.

A Operação Karkinos, coordenada pela Delegacia de Campos de Júlio, contou com apoio das equipes da Delegacia de Campo Novo dos Parecis e da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc). A primeira fase da operação foi deflagrada em 2024. Na ocasião foram presos os suspeitos apontados como lideranças locais de grupos criminosos e apreendidos objetos e provas documentais foram analisados pela delegacia de Campo de Júlio.

Conforme o delegado que preside as investigações, Mateus Almeida Oliveira Reiners, todo material apreendido possibilitou as averiguações, sendo fundamental para constatar que mulheres estavam sendo deliberadamente utilizadas pelo grupo para ocultar, armazenar e transportar entorpecentes.

Foi apurado que mais de 20 indivíduos participavam da rede criminosa, cuja estrutura e logística foram comprovadas por meio de conversas em grupos de WhatsApp, revelando a utilização de residências femininas como pontos de guarda e movimentação de drogas, visando driblar a fiscalização policial e reduzir a suspeita social. “A operação é fruto de um trabalho contínuo e articulado da Polícia Civil, para desmantelar redes criminosas que ameaçam a segurança da população. Esta nova fase demonstra o avanço da organização criminosa, que tem empregado mulheres e adolescentes no tráfico de drogas, apostando na menor vulnerabilidade penal e na confiança interpessoal com os líderes do grupo”, completou o delegado.

A Polícia Civil destaca que as investigações continuam visando a análise do material apreendido e a identificação de outros envolvidos do esquema criminoso para a responsabilização penal de todos os investigados.

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