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Operação Eclipse mira integrantes de grupo criminoso que movimentaram R$ 22 milhões

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil de Água Boa (525 km de Cuiabá) deflagrou, hoje, a terceira fase da Operação Eclipse para cumprimento de cinco mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, além de 16 sequestros de mais de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis, entre residências e veículos e 14 determinações de bloqueios bancários de até R$ 7 milhões nas contas dos investigados com foco na desarticulação de uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 22 milhões com o tráfico de drogas. As ordens judiciais são cumpridas em Água Boa, Rondonópolis e Canarana. 

Entre os alvos está uma liderança do grupo criminoso, responsável pelas finanças da facção em 43 cidades e que fazia a gestão das cifras milionárias, sua esposa e um empresário de Rondonópolis que auxiliava na lavagem do dinheiro, apontou em nota a Polícia Civil.

Com o avanço da investigação, foi descoberto que o criminoso ocupava um posto ainda maior na facção. Além de ser o chefe do tráfico na cidade de Água Boa, ainda atuava como uma espécie de tesoureiro do grupo, sendo localizadas prestações de contas de traficantes de diversas cidades do estado.

Sem agens pela polícia, o investigado “tinha uma vida de luxo com casas, caminhonetes caras e uma chácara de lazer em Rondonópolis, além de ostentar eios em resorts”, detalhou. A esposa do investigado, também alvo da operação, ajudava o marido na gestão do tráfico e mantinha um alto padrão de vida com gastos vultuosos com roupas e salões de beleza. 

“A prisão de membros de alto escalão ou mesmo membros com relevância estratégica obriga os criminosos a se reorganizar e provoca diversos danos colaterais internos na facção. O objetivo primário é promover a desestabilização do grupo com prisões precisas de membros com relevância estratégica e logística, atrasando assim o avanço do grupo criminoso”, explicou o delegado de Água Boa, Matheus Soares Augusto.

Segundo a polícia, entre as cidades que o comércio de entorpecentes era gerido pelo investigado estão: Nova Xavantina, Pontal do Araguaia, Confresa, Ribeirão Cascalheira, Alto Taquari, Cocalinho, Guiratinga, Campinápolis, Novo São Joaquim, Santa Elvira, Itiquira, Gaúcha do Norte, Barra do Garças, Paranatinga, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Poxoréu, Vila Rica, Ponte Branca, Ribeirão Cascalheira, Santa Terezinha, Bom Jesus do Araguaia, Santa Cruz do Xingu, Luciara, São José do Xingu, Porto Alegre do Norte, São Félix do Araguaia, Canarana, General Carneiro, Espigão do Oeste, Alto Boa Vista, Alto Araguaia, Alto Garças, Água Boa, Nova Nazaré, Primavera do Leste, Pedra Preta, Vila Itaquerê, Santo Antônio do Leste, Querência, Paredão, Juscimeira. 

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